Festival Villa-Lobos
OMA na Venezuela: Orquestra Binacional
Outubro de 2015

Em 2015, um dos indicadores mais fortes de que estávamos no caminho certo em nosso trabalho e na preparação de nossos alunos aconteceu. Após termos sido convidados para tocar no “Rio Orquestra 2015”, onde estiveram presentes músicos de todo o Brasil, além de Inglaterra, Colômbia e Holanda, fomos vistos por Eugênia Meijer Werner, fundadora do Festival Villa-Lobos, que nos fez um convite irrecusável: participar do concorrido curso Simon Bolívar, em Caracas, na Venezuela.
Obviamente gostaríamos de proporcionar tal oportunidade para nossos jovens, tendo em vista a relevância que isso teria em suas carreiras. No entanto, ainda que os custos do curso fossem arcados pelo festival, nos faltavam as passagens aéreas. Sem titubear, organizamos campanhas nas redes sociais no intuito de alcançar fãs e apoiadores da OMA, assim como empresas que pudessem patrocinar o intercâmbio.


Quando menos se esperava, já em um momento muito próximo da viagem, uma pessoa mudou a situação de uma só vez: Sr. Francisco (omitimos o sobrenome para preservar seu anonimato), da TESE INVESTIMENTO, um grande admirador da mudança que proporcionamos aos alunos, forneceu as condições que nos faltavam para manter nossos nove representantes a caminho da Venezuela.
Dedicados a fazer valer a pena todo o esforço e sacrifício para que aquilo fosse possível, nossos jovens surpreenderam até mesmo os professores, que propuseram “um passo à frente”. Além de participantes do curso, agora eles também se apresentariam junto à Orquestra Binacional, formada pelos nossos músicos e por músicos Venezuelanos.
Ali estavam nove jovens da Maré, que há poucos anos nunca haviam ouvido um violino, representando o Brasil em pé de igualdade com músicos experientes.
Ali estavam os músicos da OMA.

